A Gerência de Vigilância Sanitária (Gevisa) de Campina Grande esclareceu a população e comerciantes sobre a proibição da comercialização de bebidas fabricadas e engarrafadas artesanalmente nos espaços da festa durante O Maior São João do Mundo. O objetivo, segundo a pasta, é evitar que bebidas adicionadas de substâncias variadas sejam comercializadas.
Por meio de comunicado enviado à imprensa nesta segunda-feira (15), a gerente Betânia Araújo trouxe essa explicação.
Conforme ela, a regulamentação está na Norma Técnica da Gevisa 001/2023, fundamentada na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC 727/2022 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre a rotulagem de alimentos e bebidas embalados.
A finalidade, segue a gerente, é garantir a segurança e a saúde dos consumidores, bem como assegurar que os clientes possam verificar os ingredientes consumidos por meio dos produtos com rótulos dentro dos padrões técnicos. As bebidas produzidas na presença do cliente ficam autorizadas, a exemplo de caipirinha.
“A decisão foi tomada considerando que a Gevisa tem a função de prevenir ou minimizar riscos à saúde da população e considerando que na festa do ano passado, encontramos um sem-número de bebidas acrescidas de substâncias, sejam eles iogurtes, corantes, conservantes e outros, produzidos e envasados em larga escala sem que possamos garantir ao consumidor final a qualidade do produto”, disse.
Ela garantiu ainda que a Gevisa não está proibindo a venda de cachaças artesanais. “Salientamos que não estamos proibindo a comercialização de cachaças artesanais com adição de elementos bem conhecidos da nossa cultura como mel e ervas aromáticas. O que estamos proibindo é o comércio em escala industrial de bebidas preparadas e engarrafadas previamente não atendendo normas sanitárias de envase e rotulagem”, emendou.
Amanhã, quarta-feira, dia 17 de maio, também conforme a Gevisa, os comerciantes do Parque do Povo vão passar por treinamento e capacitação com um curso de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos. E desde o mês de abril, a Vigilância Sanitária Municipal vem realizando fiscalização e orientação sobre comercialização de produtos alimentícios em lanchonetes, bares, restaurantes e outros, visando ao São João.